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EMEF Campestre promove a 1ª Feira Científica sobre inovação sustentável

17/11/2023

Créditos: Laura Mallmann

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A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Campestre realiza a 1ª Feira Científica sobre inovação sustentável. O evento de pesquisa começou na noite de quinta-feira, 16/11, e segue nesta sexta-feira, 17/11, até o fim da tarde. A feira é aberta à comunidade e conta com experimentações científicas de alunos de todos os anos do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

 

Os alunos Guilherme Pontin, 14 anos, Sofia da Costa, 15, Gabriela Kroetz, 15, e Felipe Saldanha, 16, resolveram estudar a sustentabilidade por trás da campanha “Pedrinho com Duchene”, um aluno da EMEF Vitus André Mörchbächer que luta contra a Distrofia Muscular de Duchenne desde os 7 anos e tem uma campanha de arrecadação de tampas de garrafas ou recipientes PETs para auxiliar na qualidade de vida do menino. Hoje, o Pedrinho está com 10 anos e precisa de medicamentos para tratar a doença neuromuscular genética, que se caracteriza como um distúrbio degenerativo progressivo e irreversível no tecido muscular.

 

Os estudantes pesquisaram sintomas da doença, tratamentos que podem auxiliar a controlar os sintomas e amenizar distúrbios e progressão da doença. Durante a pesquisa, os jovens descobriram que são cerca de 700 casos por ano no país, o que é considerado pouco, e que por isso a pesquisa sobre a doença é insuficiente para a busca de novos tratamentos.

 

- Descobrimos muito sobre a doença, mas também sobre a sustentabilidade que a arrecadação de tampinhas gera. São pequenas ações, como juntar as tampinhas que vão pro lixo, que ajudam o tratamento dele. Para a pesquisa, fomos até a EMEF Vitus e passamos uma tarde inteira falando sobre a doença e também sobre as possibilidades de tratamento. Foi muito legal pesquisar sobre isso – conta Sofia.

 

A turma do 3º ano A pesquisou sobre os cuidados com o solo, a necessidade de proteger a camada que está na superfície do nosso planeta e apresentou uma demonstração da erosão. Uma das vertentes da pesquisa foi a proteção do solo às margens do Rio Taquari após a cheia que assolou a região em setembro. Entre as hipóteses da pesquisa, é proteger o local com a plantação de vegetação nas margens. No turno da manhã desta sexta-feira, as alunas Lívia de Jesus, Rafaella Schmitt, Carolina Maitê e Cecília Lorenzo, todas de 9 anos, estavam representando a turma e apresentando o projeto.

 

- Achamos muito legal essa pesquisa e conseguimos demonstrar para as pessoas o processo de como o solo fica protegido quando a água encosta na terra que tem vegetação plantada. Temos a experiência mostrando. Toda turma ajudou a fazer a pesquisa e a demonstração – relata Lívia.

 

As colegas Rafaela Helena Blume, e Emilly Kurathowiski Rossi, ambas de 14 anos, pesquisaram sobre a produção de aromas naturais sem o uso de conservantes. Para elas, é importante pesquisar o que pode prejudicar a natureza e encontrar formas sustentáveis de ajudar o planeta. As duas produziram aromas de forma natural com a reutilização de materiais.

 

Alunos do EJA promoveram a feira de empreendedorismo sustentável com venda de produtos produzidos eplo grupo, como hortaliças e chás naturais.

 

1ª Feira Científica sobre inovação sustentável

 

O primeiro ano de realização da Feira conta com a participação de todas as turmas da escola. Conforme a coordenadora pedagógica, Verani Berté, a escola por si só já é um espaço de produção de conhecimento, e a feira foi uma forma de expor para a comunidade os resultados dessas pesquisas.

 

- Não esperávamos uma adesão e um resultado tão satisfatório com a participação e interação de tantos alunos. Estamos emocionados com os trabalhos apresentados pelos nossos alunos. Percebemos que os alunos estão felizes com os resultados obtidos e com a possibilidade de mostrar para familiares e comunidade – avalia Verani.

 

O tema geral da feira é Inovação e Sustentabilidade e cada turma pôde escolher um assunto para trabalhar. Os anos iniciais realizaram atividades com a turma completa, e os anos finais puderam se juntar em grupos menores e realizar a pesquisa. No trabalho, precisava constar pesquisa científica/bibliográfica, objetivo, justificativa e conclusão.

 

A feira foi apresentada para as turmas e executada durante o segundo semestre deste ano.

 

 

Texto e fotos: Laura Mallmann

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