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Através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o

Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo (Simase), realizou uma reunião para apresentar balanço de ações das entidades de Lajeado.

O objetivo dessas ações é evitar a inserção de adolescentes em atos infracionais. A reunião realizada nesta segunda-feira (27), no Salão de Eventos da Prefeitura, procurou abordar questões voltadas a qualidade de vida dos adolescentes que entram em conflito com a lei.

Foram convidados representantes das secretarias municipais, do Ministério Público, instituições escolares, inclusive de ensino profissional. A ideia foi promover um debate e apresentar ações de combate aos atos infracionais praticados por menores de 18 anos. “É nas escolas que se encontram, durante boa parte do dia, os adolescentes da nossa cidade. As instituições tem a oportunidade de nos falarem quais os trabalhos preventivos frente a violência estão realizando. Com isso pretendemos mapear o que se faz na cidade, dar conhecimento a muitas pessoas sobre essas ações e pensarmos juntos o que podemos fazer para ampliar o serviço”, afirma o psicólogo do Creas, Sérgio Guimar Tese.

Durante toda a manhã os representantes das entidades falaram sobre suas ações e preocupações com o ingresso e a permanência de adolescentes em atos ilegais. “É importante essa troca de experiências. É uma maneira de aproximar as entidades. Não fica um trabalho isolado, é um trabalho onde todos sabem o que todos fazem, e melhor, é possível saber como podemos contribuir com as ações uns dos outros”, comenta a secretária de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), Ana Reckziegel.

Na abertura do evento o juiz de direito, diretor do foro de Lajeado, Luis Antônio de Abreu Johnson, disse que o município serve como modelo de assistência aos jovens. “É exemplo para o Rio Grande do Sul. Aqui aplica-se com perfeição e aperfeiçoamento o que é necessário para melhor atender os jovens. Existe atendimento no âmbito da assistência jurídica, acompanhamento psicológico e cumprimento de pena, quando é o caso. O objetivo da lei é promover a responsabilização e também a inclusão e a integração social”, afirma.

Texto: Cícero Copello