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Comunicação não violenta foi assunto de live do Pacto Lajeado pela Paz

07/05/2020

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Créditos: Francini Ledur

Diante da pandemia de coronavírus, o Pacto Lajeado pela Paz está se reinventando para continuar fazendo sua parte na vida das pessoas. Na noite de quarta-feira, 06/05, o projeto da Prefeitura de Lajeado promoveu uma live sobre Comunicação Não Violenta por meio do Youtube (clique aqui para assistir). Pessoas de diferentes estados do Brasil assistiram a transmissão e interagiram com os palestrantes.

 

Conforme a assistente social Tânia Rodrigues, coordenadora da Justiça Restaurativa, que integra o eixo de prevenção do Pacto Lajeado pela Paz, o momento foi organizado com o intuito de conectar pessoas para a aprendizagem sobre CNV em diferentes espaços de relacionamento, minimizando a predisposição ao conflito neste período de isolamento e distanciamento social.

 

“A forma como eu me comunico, tanto corporal quanto oral, gera uma tranquilidade ou conflito nas nossas relações. A comunicação não violenta, que já era especial antes, agora se tornou ainda mais importante nesse momento de pandemia. Precisamos olhar para nosso interior, exterior, para nossas emoções que surgem, reconhecê-las, observá-las e ver quais são as necessidades que não estão sendo atendidas, e só então comunicar de forma autêntica e, assim, evitar conflitos que causam danos às nossas vidas e na do outro”, explicou Tânia, que atuou como mediadora do encontro virtual.

 

Com foco em três assuntos, a live iniciou com a apresentação dos palestrantes e logo após, com a primeira abordagem sobre “A Comunicação Não Violenta e as nossas emoções”, pelo professor PhD da Universidade Federal de Pernambuco, Marcelo Luiz Pelizzoli. Em seguida, Tiago Guerra explicou que a CNV é uma peça fundamental para substituir um modelo de gestão tradicional hierárquico em organizações, cujo modelo não gera mais satisfação nas pessoas. Por isso, segundo ele, o método se torna uma peça fundamental para construir uma empresa com uma gestão que observa pessoas e suas necessidades, bem como cria ambientes de confiança e novas formas de se comunicar.

 

Professora, advogada e Consultora em Justiça Restaurativa, Rachel Marques estava assistindo de Caxias do Sul. “A conversa sobre CNV nos conecta com a vida e também nos desafia a ser melhores. Meu interesse em CNV iniciou um pouco antes de 2010, quando iniciei os estudos sobre metodologias restaurativas. Somos aprendizes de CNV e precisamos incorporá-la ao nosso dia a dia. A live foi intensa pois oportunizou aprofundamentos nos aspectos desta técnica e um olhar sobre nosso cotidiano de relações”, contou Rachel, 55 anos.

 

Por último, a “Comunicação Não Violenta na educação familiar e escolar”, foi contada por Jéferson Cappellari, autor e escritor do livro o “ABC DO GIRAFÊS”, referência nacional sobre Comunicação Não Violenta.

 

Durante a transmissão, os palestrantes ressaltaram que o método exige primeiramente uma tomada de consciência e um trabalho interior e emocional consigo mesmo. “A CNV não começa comigo reconhecendo as necessidades de outro e sim com uma base de autocompaixão, presença, compreensão e aceitação da própria existência. Levar a prática da CNV à teoria tem relação com a minha compreensão emocional e de que forma eu assumo minhas responsabilidades”, frisou Marcelo.

 

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