A 2ª Mostra Científico-pedagógica, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Santo André, ocorreu no sábado, 11/10, no ginásio da escola, e reuniu a comunidade para a apresentação de trabalhos. O evento começou às 8h do sábado e seguiu até as 12h. A feira foi aberta para a comunidade e expôs pesquisas inéditas desenvolvidas por todas as turmas da escola, do Anos Iniciais e Finais.

Os alunos iniciaram as pesquisas em abril deste ano e os resultados foram apresentados no sábado. O tema dos projetos desenvolvidos foi “Metamorfose(s): Humanizar para Conectar e Transformar”, e instigou os alunos a mergulharem em processos de pesquisa. Como parte do desenvolvimento dos trabalhos foram realizadas saídas a campo, palestras, entrevistas e momentos de pesquisa colaborativa, que tinham como objetivo ampliar o olhar investigativo e tornar o conhecimento mais vivo e significativo.

Nos Anos Iniciais, as investigações se aproximaram de conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com foco na leitura, escrita, matemática e ciências. Já nos Anos Finais, as pesquisas ganharam novas camadas de significado. Inspirados nas obras do autor Antônio Schimeneck, que esteve presente na escola. Os estudantes dos Anos Finais refletiram sobre temas humanos, sociais e ambientais, articulando conhecimento científico, sensibilidade artística e experiências de vida.

Mudanças no meio ambiente, uso de recursos naturais, evolução dos animais e histórias de pessoas da comunidade foram alguns dos temas abordados pelos alunos. A diretora da EMEF, Karina Lopes, classifica a mostra como um momento de empoderamento dos alunos.

- Os estudantes estudaram e pesquisaram sobre os temas propostos e, hoje, na apresentação, estão se desafiando e se empoderando. Percebemos a evolução deles, aqui eles são os protagonistas. Mas esse protagonismo é trabalhado ao longo do ano dentro da escola. Na última quinta-feira do mês, os alunos têm um espaço onde podem apresentar algo do seu interesse. Estamos muito felizes com os resultados apresentados aqui – destacou a diretora.

A professora do 1º ano, Kátia Renner da Silva, contou que os alunos estudaram as etapas da vida da borboleta e, além de presenciar a metamorfose, tinham a missão de relacionar essas etapas com a vida deles.

- Foi só crescimento. Tínhamos um borboletário aqui na escola, onde os alunos conseguiram acompanhar todas as fases da vida da borboleta e relacionar com a vida deles. Eles conseguiram conectar as histórias e apresentar durante a mostra – explicou Kátia.

Participação na mostra

Os alunos do 5º ano apresentaram o trabalho “Água em transformação: o caminho do rio Taquari até às nossas casas”. O tema, segundo eles, surgiu da curiosidade sobre a origem da água que chega até as casas e entender esse processo.

Os alunos Luan Rodrigues dos Santos, 11, Ariane Correa Orquiz, 12, Kamily da Silva Mohr, 10, e Agatha Vitória Tressoldi da Silva, 11, relataram que a turma estudou sobre as bacias hidrográficas o Rio Grande do Sul, visitou a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, realizou pesquisas com a comunidade, produziu maquetes e visitou a Estação de Tratamento de Água da Corsan em Lajeado.

Conforme Kamily, foi muito interessante saber como é captada a água, como é feito o processo de purificação dela e como é o processo de chegar até as casas.

- Vimos o quanto o rio Taquari é importante e como a preservação ambiental é necessária para termos água disponível – destacou a aluna.

No sábado, o grupo apresentou uma maquete com o passo a passo de como a água armazenada e tratada para chegar de forma potável até as torneiras.

Texto e fotos: Laura Mallmann