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Recomeço longe da enchente. É assim que a antiga moradora do bairro Conservas, Celia Weimer, resume a assinatura do contrato de compra da nova casa no bairro Bom Pastor. Na manhã desta terça-feira, 21/01, o Governo Federal, a Caixa Econômica Federal, a prefeita municipal de Lajeado, Gláucia Schumacher, e os beneficiários assinaram mais sete contratos de compra assistida de casas de até R$ 200 mil para quem teve a casa destruída ou interditada pela enchente de maio.

Conforme a prefeita, Gláucia Schumacher, este momento marca a união de esforços para devolver uma vida digna aos que perderam seus bens durante a cheia de maio.

- É um esforço coletivo para atender as demandas habitacionais no pós-enchente. Enquanto estamos realizando as construções do Minha Casa Minha Vida tradicional e o Calamidade, foi criado o programa de compra assistida para acelerar esse processo. A compra assistida tem sido a forma mais rápida, e esperamos atender o maior número de pessoas possíveis nesta modalidade – relatou a prefeita.

As famílias assinaram o contrato de compra e aguardam o retorno do registro de imóveis para poderem providenciar a mudança. Os imóveis são adquiridos pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e têm um limite de preço de R$ 200 mil, com avaliação de um técnico da Caixa Federal.

Recomeço longe da enchente

Celia Weimer morava no bairro Conservas e foi contemplada com o programa de compra assistida. Já tinha enfrentado outras três enchentes, mas a de maio de 2024 foi a pior de todas.

- Levou minha casa embora com tudo dentro – relembra Celia.

Desde então, estava morando de aluguel social. Ela encontrou uma nova casa no bairro Bom Pastor.

- É um recomeço longe da enchente. Encontramos uma casa no valor do programa e agora vamos recomeçar a vida no bairro Bom Pastor. Estou muito feliz com essa assinatura. Vou o mais longe possível do rio – relata a contemplada.

O programa

Esta modalidade de compra assistida integra o Programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução (MCMV), no qual os imóveis têm um limite de preço de R$ 200 mil e não podem estar localizados em zona alagável. Essa modalidade foi criada exclusivamente para o evento adverso do Rio Grande do Sul e busca atender à demanda habitacional.

As famílias habilitadas pelo Ministério das Cidades para recebimento das unidades habitacionais estão sendo convocadas para escolher as moradias cadastradas no portal, com expectativa de mudança, após o registro e formalidades cartoriais.

Esses imóveis são destinados aos beneficiários das faixas 1 e 2 do programa MCMV, com renda de até R$ 4.700.

Mais informações neste link da Caixa Federal

Texto e fotos: Laura Mallmann