Acessibilidade Contraste Mapa do Site

Bairros de Lajeado

Conheça um pouco mais do seu bairro, sua história, delimitação e dados demográficos. Ao final da página consulte as tabelas de população e respectiva taxa de crescimento dos 28 bairros de Lajeado, além do mapa político do município.
 

Alto do Parque - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o encontro da projeção da Av. Lourenço Mayer da Silva com a BR-386. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até encontrar o prolongamento da Rua Adão Ely, segue por este prolongamento e após pela Rua Adão Ely até a Rua José Alfredo Spohr, segue por esta até a Rua Moisés Cândido Veloso, segue por esta até a Rua Alvino Ritter, segue por esta até a divisa das terras do Estado do Rio Grande do Sul, segue por esta divisa até a Rua Pedro Osvaldo Dahlen, segue por esta até a Av. Lourenço Mayer da Silva, segue por esta até a Rua Ceará, segue por esta até a Rua das Margaridas, segue por esta até a Rua dos Jasmins, segue por esta até Av. Lourenço Mayer da Silva, segue por esta e após pela sua projeção até a Rod. BR-386, ponto inicial e final da descrição. Está encravado entre os Bairros Hidráulica, Carneiros, Universitário e São Cristóvão. Vindo de São Lourenço do Sul, o Padre Cláudio Ritt (* 28-11-1918, + 14-11-2000), em 18-4-1977, estabeleceu na Avenida Parque do Imigrante nº 87 uma capela junto à sua residência, sob a invocação de Nossa Senhora Medianeira.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE

 

Americano - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o cruzamento do Arroio do Engenho com a BR-386. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo Arroio do Engenho, águas abaixo até a Rua Saldanha Marinho, segue por esta até a Rua Francisco R. Sulzbach, segue por esta até a Av. Senador Alberto Pasqualini, segue por esta até a Rua Duque de Caxias, segue por esta até a Rua Visconde de Tamandaré, segue por esta e após pelo seu prolongamento até a Rod. BR-386, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até o Arroio do Engenho, ponto inicial e final da descrição. Está localizado entre a BR-386, os Bairros Hidráulica, Centro e Florestal. Tem o nome devido a um grupo de técnicos e dirigentes norte-americanos e/ou ingleses, vistos indistintamente, estabelecidos em Santa Cruz do Sul, que ampliaram e diversificaram também no Vale do Taquari a produção fumageira. A Companhia Brasileira de Fumo em Folha, no decorrer dos anos, faliu, sendo adquirida pela empresa fundada por Albino Souza Cruz, especializada na industrialização de cigarros, aliada, a partir de então, com a produção e comercialização do fumo em folha. A sede da Companhia de Cigarros Souza Cruz Indústria e Comércio estava localizada na Av. Sen. Alberto Pasqualini, nº 659, Lajeado, empresa inglesa que tem 75% controlada pela British American Tobacco, razão pela qual perdurou na população, por muitos anos, a imagem de estar ligada a Companhia a dirigentes norte-americanos.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE

 

Bom Pastor - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.922, de 16-6-1997. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 11.530, de 28 de março de 2023, alterada pela Lei nº 11.605, de 08 de agosto de 2023. Seu perímetro inicia no ponto de encontro do eixo da Rodovia BR-386 com uma linha seca em projeção da Rua Hermes Jaeger; segue pelo eixo da Rodovia BR-386, em direção sudeste, até encontrar uma linha seca em projeção da Rua Felipe Schneider; segue por esta até a Rua 9 de Maio; segue por esta até a Rua 25 de Fevereiro; segue por esta, em direção sul, até a Avenida Benjamin Constant; segue por esta, em direção oeste, até a Rua Hermes Jaeger; segue por esta e após por linha seca em sua projeção até o eixo da Rodovia BR-386, ponto inicial e final da descrição. O nome se deve ao Pastor Godwin Erdmann Cremer (v.). Por essa razão, é homenageado com nome de rua, a primeira que foi pavimentada, no final de 2003. V. Loteamento Jardim Europa.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Campestre – Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é entroncamento da RS-130 com a Rua João Luiz da Rocha. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Rua João Luiz da Rocha até a Av. (Rua) Rio Grande do Sul, segue por esta até a Rua (Presidente) João Goulart, segue por esta até a Rua Albino Petry, segue por esta e pela sua projeção, direção sul-norte, até o Rio Forqueta, segue por este águas abaixo até o eixo da Rod. RS-130, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até a Rua João Luiz da Rocha, ponto inicial e final da descrição. Segundo o Aurelião, o termo campestre é pertencente ou relativo ao, ou próprio do campo; rural, rústico, campeiro, campesino, campesinho, campino, camponês, agreste. O bairro leva este nome porque havia na área a sede campestre dos funcionários do Daer. Localiza-se entre os Bairros Planalto, Olarias, Santo André, São Cristóvão, Universitário e o Rio Forqueta, na divisa com o Município de Arroio do Meio. Um dos primeiros moradores foi José Antônio dos Santos Costa (v.), lembrado com nome de praça no bairro.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Carneiros - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 6.438, de 30 de junho de 2000.O ponto inicial é o Entroncamento da Rua Bento Rosa com a Rua dos Jasmins. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Rua dos Jasmins segue até o entroncamento com a Rua das Margaridas, segue por esta até a Rua Ceará, segue por esta até a Av. Lourenço Mayer da Silva, segue por esta até a Rua Pedro Osvaldo Dahlen, segue por esta até a projeção da Av. Alberto Müller, segue por esta projeção e após pela Av. Alberto Müller, novamente pela projeção da Av. Alberto Müller até a Av. Rio Grande do Norte, segue por esta até a Estrada Barra da Forqueta, segue por esta até o Rio Taquari, segue por estas águas abaixo até o alinhamento da Rua dos Jasmins, segue por este até o ponto inicial. O nome já existe desde que foi sede de uma antiga fazenda dos irmãos João e José Inácio Teixeira, cuja sociedade imobiliária foi formada em 1794. Com a divisão das suas sesmarias em fazendas, para melhor administrá-las e explorá-las, lá por 1803, foi organizada também a Fazenda dos Carneiros ou Lajeado, origem do nome da Cidade e Município. Ninguém sabe a origem do nome. Possivelmente tenha sido o primeiro feitor da Fazenda, com esse sobrenome ou apelido, que se notabilizou nalgum relatório feito aos seus proprietários. No atual Bairro de Carneiros se localiza também a antiga sede da Colônia dos Conventos, depois identificada por Conventos Velhos. Devido a sua grande extensão territorial, foram se constituindo três comunidades católicas. A primeira tem a invocação de Nossa Senhora dos Navegantes. Localiza-se na primitiva Várzea dos Ruschel (V. Pedro Ruschel Sobrinho). A história oral remonta a 1910, quando Manuel Pereira Maciel Filho doou um terreno para a capela. De 1912 em diante há registros de uma Escola Particular na comunidade. Anos mais tarde, o prédio de madeira da capela teve que ser demolida e, em 1958, a comunidade decidiu construir uma capela de alvenaria, inaugurada em 10-2-1963. Um segundo núcleo comunitário, também sob a invocação de Nossa Senhora dos Navegantes, em meados de 1977, se organizou em torno da então Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco (v.). A razão do desmembramento era a distância da primeira capela. Um terceiro núcleo comunitário tem a invocação de Nossa Senhora Aparecida. Suas primeiras reuniões ocorreram em 1978, no Salão do Esporte Clube União, consolidando-se a partir de 1981. Detalhes das três comunidades estão em Grão de Mostarda – Caminhada da Paróquia de Santo Inácio, pp. 123-125. V. Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Centenário - Bairro de Lajeado, constituído pelo antigo território de Alto Olarias, foi criado através de lei nº 4.724, de 4-12-1991, com as atuais confrontações definidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o entroncamento da BR-386 com a Rua Pedro Júlio Dieter. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Rua Pedro Júlio Dieter até a Av. João Gaspar Richter, segue por esta até seu fim. Deste ponto segue por linha seca e reta no prolongamento da Av. João Gaspar Richter, numa extensão de 80,00 metros até a projeção da Rua Ulysses Guimarães, segue pela projeção da Rua Ulysses Guimarães, direção norte-sul e após pela Rua Ulysses Guimarães até a Av. Paulo Emílio Thiesen, segue por esta Avenida até o eixo da Rod. BR-386, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até seu entroncamento com a Rua Pedro Júlio Dieter, ponto inicial e final da descrição. A origem do nome é o centenário da emancipação de Lajeado, festejado em 26-1-1991. Localiza-se entre os bairros Imigrante, Igrejinha e Olarias. Em seu território está a Área Industrial (v.). A Comunidade Católica, sob a invocação de Santa Teresinha, organizou-se na assembléia de 12-4-1991, nas dependências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guido Arnoldo Lermen. Detalhes estão em Grão de Mostarda – Caminhada da Paróquia de Santo Inácio, p. 126.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE

 

Centro - Núcleo urbano primitivo em Lajeado e bairro oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial: Foz do Arroio Saraquá no Rio Taquari. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo Arroio Saraquá, águas acima até a foz do Arroio Encantado, segue por este águas acima até encontrar a Rua Pe. Theodoro Amstad, segue por esta até a Av. Benjamin Constant, segue por esta até a Rua Duque de Caxias, segue por esta até a Av. Sen. Alberto Pasqualini, segue por esta até a Rua Francisco R. Sulzbach, segue por esta até a Rua Saldanha Marinho, segue por esta até a Av. Décio Martins Costa, segue pela Av. Décio Martins Costa até seu fim junto à Av. (Rua) Bento Rosa e Arroio do Engenho, segue pelo Arroio do Engenho, águas abaixo até sua foz no Rio Taquari, segue pelo Rio Taquari, águas abaixo até a foz do Arroio Saraquá, ponto inicial e final da descrição. Está rodeado pelos Bairros Hidráulica, Americano, Florestal, Moinhos e Conservas. Mesmo que seja o bairro mais antigo, sempre há necessidades, entre as quais se destaca a implantação de uma rede do esgoto cloacal – cf Flávio Dresch, presidente da Associação de Moradores do Bairro Centro, em O Informativo, de 4-7-2003.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Conservas – Bairro em Lajeado, denominação oficializada pela Portaria nº 242, de 23-11-1939, recriado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. Novos limites foram dados pela Lei nº 5.345, de 4-11-1993, alterados pelas atuais confrontações pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada, por sua vez, pela Lei nº 6.613, de 27 de junho de 2001. O ponto inicial é a foz do Arroio Saraquá no Rio Taquari. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo Rio Taquari, águas abaixo até a divisa da propriedade de Theobaldo Eckert e da Escola Profissionalizante Trezentos de Gideon, segue pela referida divisa até a projeção da Rua “D”. Segue pela referida projeção até a Rua “D”. Segue por esta até a Rua João Avelino Maria. Segue por esta até a Av. Maria Helena Barzotto, segue por esta até a Rua Leopoldo Schonhorst. Segue por esta e após pela projeção da Rua Leopoldo Schonhorst até o Arroio Saraquá, segue por este águas abaixo até sua foz no Rio Taquari, ponto inicial e final da descrição. Primitivamente, o nome do Bairro era São Bento do Sul ou simplesmente São Bento. No início da década de 1920, estabeleceu-se junto ao Rio Taquari, com porto próprio, uma filial da Fábrica Oderich, fundada em São Sebastião do Caí, em 1-8-1907, por Adolfo Oderich. Seu filho, Max Oderich, foi um dos diretores da filial em Lajeado. Para sua moradia, Max construiu um palacete, na parte alta da Fábrica de Conservas. O sobrado foi, muitos anos depois, doado para entidades assistenciais e transformado em Lar da Menina “Nora Oderich”, nome de sua esposa. Um dos seus diretores foi o empresário Frederico Leopoldo Dexheimer, o primeiro prefeito de Lajeado, nomeado pela ditadura de Getúlio Vargas, de 20-12-1930 a 1-3-1931. Em 1937, a filial da empresa se transferiu para Gravataí, deixando a fábrica em ruínas. Para não confundir com a Linha São Bento, o prefeito João Frederico Schaan deu ao arrabalde o nome de Bairro Conservas, o que lembra a produção de alimentos suínos hermeticamente fechados e conservados em embalagens de latas, exportados por todo o Brasil. Centenas de operários se estabeleceram nas proximidades da fábrica. Dois grandes chaminés, enormes instalações, para recepção de suínos, matadouro e industrialização de carnes formavam um complexo de grande porte. Tudo foi demolido. Felizmente, os chaminés se conservam, como um monumento à indústria e ao trabalho. O nome do bairro lembra essa fábrica. Muitos desempregados ficaram no bairro e seus netos e o povo sabem, cada vez menos a história de Conservas. A antiga Av. São Bento foi alterada para Av. Beira-Rio, sem consulta popular. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida adquiriu o terreno de 990 metros quadrados, em 13-12-1988, doado pela comunidade de São Bento.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Conventos - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.922, de 16-6-1997. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 7.872, de 17 de outubro de 2007. O ponto inicial é a ponte da BR-386 sobre o Arroio Forquetinha. Descrição: Do ponto inicial segue pelo eixo da Rodovia BR-386 até encontrar a linha seca no prolongamento da Rua Hermes Jaeger. Deste ponto segue pelo prolongamento da Rua Hermes Jaeger e após pela Rua Hermes Jaeger e posteriormente pela projeção da Rua Hermes Jaeger, direção norte-sul, até a projeção da Av. Benjamin Constant ou Travessão Sul de Conventos, segue pela projeção da Av. Benjamin Constant ou Travessão Sul de Conventos, (parte divisa municipal com Santa Clara do Sul), direção leste-oeste até encontrar divisa leste da propriedade de Lotário Beuren (exclusive), segue por esta divisa, direção sul-norte (divisa municipal com Santa Clara do Sul) até o Arroio das Antas, segue por este águas abaixo até uma faixa de 225,00 (duzentos e vinte e cinco) metros paralela a Oeste da Rodovia RST-421, no sentido Lajeado-Forquetinha, até a Rua Arnoldo Alfredo Scherer, também conhecido por Travessão Norte de Conventos (divisa municipal com Forquetinha), deste ponto (divisa municipal com Forquetinha) em direção Leste, pela estrada Arnoldo Alfredo Scherer, até encontrar o Arroio das Antas, segue por este águas abaixo até sua foz no Arroio Forquetinha, segue por este águas abaixo até a ponte da Rodovia BR-386, ponto inicial e final da descrição. Com área urbana e rural, encravado junto às divisas dos municípios de Forquetinha e Santa Clara do Sul, bairros São Bento, Moinhos D' Água, Bom Pastor e Imigrante. Sua denominação vem como extensão da primitiva Colônia dos Conventos, com sede hoje no Bairro Carneiros, denominado Santo Inácio dos Conventos ou Conventos Velhos, identificado em língua alemã por Alt Convent. Com a grande enchente de 1858, toda a várzea dos Carneiros ficou alagada, o que determinou Antônio Fialho de Vargas a medir suas terras mais distantes, em Conventos (Novos ou Neu Convent) e Forquetinha. A medição foi feita por Ernesto Ludovico Müzell. Esta colônia foi subdividida em três quarteirões eleitorais, em 1890: Picada dos Conventos, São José dos Conventos e Picada São José. Por quase três décadas, Conventos mais forte que o núcleo urbano de Lajeado. Apesar disso, foi elevada à categoria de Povoação somente em 15-2-1950, pela Lei nº 150. Pela Lei nº 3.084, de 26-12-1978, recebeu o título de Vila, delimitando-se o seu perímetro urbano. A história da Comunidade Católica se confunde com a história da Picada São José dos Conventos, onde as famílias Beuren, Christ, Richter, Guthjar, Süptitz, Siebenborn, Hübner, Rockenbach, Ulzenheimer, Kunzler, Hammes, Johann, Noll, Bald, Ritter, Schusster, Schüssler, Borger, Penz, Reis, Krammer e Kraemer (Krämer) e várias outras famílias pioneiras. Talvez em 25-11-1860, na segunda visita do Pe. Miguel Kellner, as famílias se organizaram em comunidade, sob a invocação de São José. A antiga capela de 1870 foi demolida e erguido um novo templo, inaugurado em 7-12-1958. Devido à distância, um novo núcleo de 24 famílias se organizou em torno da antiga Escola Municipal Antônio Fialho de Vargas para constituir a Comunidade Católica de Nossa Senhora Aparecida, em 1979. Anos mais tarde, em torno de 70 famílias se formou para fundar uma terceira Comunidade Católica, sob a invocação de Nossa Senhora de Lourdes, em torno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vida Nova, na assembléia de 8-5-1987. As festas eram feitas no Salão da Comunidade Luterana. Cotizaram-se para construir um pavilhão próprio, cuja estrutura metálica e telhado foram concluídos em 1994, prosseguindo as obras em mutirão nos anos seguintes. Detalhes das três comunidades estão em Grão de Mostarda – Caminhada da Paróquia de Santo Inácio, pp. 126-128. Igualmente é antiga a Comunidade Evangélica e a Comunidade Luterana. Nas primeiras décadas, formavam uma mesma comunidade, mais conhecida por Igreja Protestante. Muitas famílias evangélicas eram migrantes das velhas colônias de São Leopoldo. Por isso, a convite, vinham esporadicamente seus antigos pastores para Conventos, a fim de batizar, abençoar matrimônios e ministrar cultos, para promover o ensino particular em casas de família. Lá por 1860, algumas famílias se organizaram em comunidade, para o culto dominical, cantar em festas comunitárias ou funerais. O primeiro pastor Filipe André Weber, talvez já em 1862. Há batistérios de 1864 assinados por ele. O pastor Ernesto Germano Doebber veio definitivamente para Conventos em 1869. Primeiramente foi construído uma escola-capela, sem torre. Mais de um decênio depois, foi iniciada a construção de um tempo de alvenaria. Na década seguinte, seu espaço foi ampliado, concluído lá por 1900. Três décadas depois, houve nova reforma no prédio. Finalmente, em 1950-1951, o prédio teve concluída uma nova reforma, no formato e estilo que hoje ainda perdura. Sua paróquia foi definitivamente instalada em 1965. A Igreja Evangélica Luterana do Brasil iniciou com 34 famílias em 9-8-1914, sendo seu primeiro pastor Max Wilhelm Johannes Antonius, o qual, por motivos do saúde, teve de abandonar o ministério em 1915. De 1916 a 1945, atendeu o pastor R. F. Gueths, até 1945, seguindo-se os outros. Em 1923 a Comunidade construiu a sua casa pastoral e em, 1930 inaugurou o seu templo.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Floresta - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é a ponte da RS-130 sobre o Arroio Saraquá. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até encontrar o Travessão Norte da Antiga Fazenda São Bento, segue pelo referido travessão (divisa municipal com Cruzeiro do Sul), direção leste-oeste até encontrar o Arroio Pequeno, segue por este águas abaixo até sua foz no Arroio Saraquá, segue por este águas abaixo até o ponto inicial. Foi parte integrante da linha colonial de São Bento, mais conhecido por Ferro Velho, onde hoje está a Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Welter (v.).

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Florestal - Bairro antigo de Lajeado. Pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, recebeu as atuais confrontações. O ponto inicial é o cruzamento da RS-130 com a BR-386. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até encontrar o prolongamento da Rua Visconde de Tamandaré, segue por este prolongamento e após pela Rua Visconde de Tamandaré até a Rua Duque de Caxias, segue por esta até a Av. Benjamin Constant, segue por esta até a Rua Pe. Theodoro Amstadt, segue por esta até a Rua Júlio F. Born, segue por esta e após pelo seu prolongamento até a Av. Presidente Castelo Branco, segue por esta até a Av. Benjamin Constant, segue por esta até a Rod. RS-130, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até seu cruzamento com a Rod. BR-386, ponto inicial e final da descrição. É o prosseguimento natural do Bairro Centro. As primeiras administrações municipais de Lajeado chegaram à conclusão de que as epidemias se originavam de águas contaminadas, lamentando-se a existência do Cemitério Católico junto ao Arroio Lajeado, hoje Arroio do Engenho, ou simplesmente Canal do Engenho, cujas águas serviam a população. Tomaram a decisão de estabelecer o Cemitério Evangélico fora do perímetro urbano, junto à orla florestal. Para se ter uma idéia do que era essa mata virgem basta observar do que restou na sede campestre do Clube Tiro e Caça e no “Parque Municipal Schlabitz”, nome aprovado pela Câmara de Vereadores, em 18-9-1972. A floresta era atravessada pela velha estrada que ligava a Vila de Lajeado a Conventos. Junto a essa estrada moravam diversas famílias. Valdemar Schlabitz lembrou, em O Informativo do Vale, de 22-9-1977, um grupo de jovens, formado por Carlos Berner, Manuel Berner, Leopoldo Schmidt, Ernesto Schmidt, Max Berner, Guilherme Berner, Teobaldo Matte, Luís Hexsel, Oscar Hexsel, Oscar Dexheimer e João Petry, que organizou, em 1913, junto à floresta, onde hoje está a Rua Germano Berner, um local para piqueniques e encontros de família. Para isto, limparam o mato, colocaram bancos e mesas em redor de árvores, plantaram flores, penduraram casinhas nos galhos para ninhos de passarinhos. Era o “parque” do florestal... Os 11 versos da canção Im schönen Florestal, publicados em Abre o Olho, de 20-9-1914, lembram os pioneiros do bairro: Carlos Berner, dono do “Restaurante Florestal”; João Petry, alfaiate; Rodolfo Alfredo Lautert, o boêmio conhecido por “Futra”, advogado; Germano Berner, “doutor”, que residia onde hoje está a Moto Mecânica Zagorath Ltda.; Oscar Hexsel; Luís Hexsel, o Filhinho; João Matte Sobrinho, o cervejeiro. Quantas histórias de amor de nossos avós aconteceram no Florestal... Um dos lazeres, na época, era uma saborosa galinhada ou distribuição de doces e bolachas, com gasosa e cerveja, fabricada por João Matte Sobrinho, onde hoje está o Posto Faleiro. João Zart divulgava os “Pic-nic” promovidos pelo Lageadense Turnverein Jahn, em seu potreiro (O Labor, de 21-10-1922), ou bolão, tiro ao alvo, jogos de discos, danças ao ar livre, etc., promovidos pelo Clube Recreativo do Comércio, hoje Clube Tiro e Caça. Quem queria uma casa nova de madeira, ampliá-la ou reformá-la, com aberturas novas, mesa, cadeiras, bancos e armários, procurava a oficina de Ernesto Miguel Schmidt, hoje lembrado pela travessa ou Rua Cristiano Schmidt. Havia também o potreiro de Cristiano Schmidt. Ali, homens e rapazes jogavam futebol. Moças se juntavam para uma partida de tamborim ou torcer por jogadores. Jogo de cartas e rodadas de cuca alegravam o ambiente. Onde hoje está a sede da CRT, na quadra defronte ao Melinho, havia o campo de futebol do Clube Esportivo Lajeadense, bem mais tarde transferido para o atual Estádio do Florestal. O citado “parque” foi denominado “Florestal” porque na entrada foram colocados dois postes com a placa deste nome. Escreveu Valdemar Schlabitz, na citada crônica, que no verão o grupo de jovens acampava no parque e observava com rigor o horário de dormir, em redes, às 21 horas, após o toque da corneta. Lazer, esporte e ecologia são os ingredientes que originaram o Bairro Florestal. Em 29-11-1960, foi criado o Grupo Escolar da Sede Florestal, denominada Escola Estadual Irmã Branca, desde 17-5-1979. Suas aulas iniciaram no ano letivo de 1961. Nas reuniões de pais e professores nasceu a idéia de se criar a Comunidade Católica, cuja primeira ata é de 19-11-1965, hoje Capela Sagrado Coração de Jesus. A capela foi inaugurada em 3-3-1968. O pavilhão de festas foi inaugurado em 7-7-1974. O campo esportivo foi inaugurado em 25-3-1984. Em 16-8-1986 foram inaugurados o Salão dos Jovens e Catequese, e sua praça de brinquedos e área verde foram abertas ao público, mas a municipalidade não investe na sua manutenção. Em dezembro de 1984 iniciou a formação da Comunidade Católica, sob a invocação de Nossa Senhora das Graças, com sede na Av. dos Quinze. Detalhes estão em Grão de Mostarda – Caminhada da Paróquia de Santo Inácio, pp. 128-130. A Associação dos Moradores do Bairro Florestal foi fundada em 1-12-1993, na Capela do Sagrado Coração de Jesus. A primeira diretoria estava assim formada: José Alfredo Schierholt, presidente; Donato Haas, vice; Neusa M. T. Madsen, 1ª secretária; Celi Sulzbach, 2ª secretária; Iêda Ferri, 1ª tesoureira; Ela L. Johann, 2ª tesoureira. Conselho Fiscal: Sereno Griesang, Ivan R. Madsen, Roque Schmitz, Luiz Humberto Kolling; Cláudio J. Ferri e Fiorindo Frozza.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Hidráulica - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram fixadas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 6.438, de 30 de junho de 2000. O ponto inicial é a foz do Arroio do Engenho no Rio Taquari. Descrição: Do ponto inicial segue pelo Arroio do Engenho, águas acima até o entroncamento da Av. Bento Rosa com a Av. Décio Martins Costa, segue pela Av. Décio Martins Costa até seu fim, junto a Rua Saldanha Marinho e o Arroio do Engenho, segue pelo Arroio do Engenho, águas acima até seu cruzamento com a Rodovia BR 386, segue pelo eixo da Rodovia BR 386 até a projeção da Av. Lourenço Mayer da Silva segue por esta projeção até encontrar a Av. Lourenço Mayer da Silva segue por esta até encontrar com a Rua dos Jasmins segue por esta até seu entroncamento com a Rua Bento Rosa, deste ponto segue por linha seca e reta no alinhamento da Rua dos Jasmins até o Rio Taquari, segue por estas águas abaixo (divisa com o Município de Estrela) até o ponto inicial. Primitivamente era considerado um subúrbio, conhecido por Negerberg, o que em português significa Morro dos Negros, sua primeira denominação entre os brancos. Sua história teve início em 1862. Antônio Fialho de Vargas tinha em torno de 30 escravos. Parte deles era alugada aos primeiros colonizadores, para abrir clareiras nas florestas, remover coivaras, construir moradias, plantar e colher os primeiros cereais. Em 1862, o fundador de Lajeado destinou um grupo de escravos para que preparassem a infra-estrutura da represa e do engenho de serrar madeira e moinho, onde hoje está o Parque do Engenho. Cabia aos negros cavar as valas, construir a muralha de pedra, abrir os canais da água, enfim, o serviço pesado deste primeiro complexo industrial e comercial de Lajeado, sob a direção do engenheiro Luís Jaeger. Fialho de Vargas tratava bem os escravos, sem necessidade de acorrentá-los em senzalas. Construíam seus casebres ao lado da obra e lá ficaram, sob a permissão do fundador, sem que recebessem títulos de propriedades de seus lotes. Para acesso de suas moradias, a população negra não tinha ruas abertas. Como não pudessem pagar impostos, também não recebiam assistência dos poderes públicos, no melhoramento de seus caminhos, iluminação, água potável, escola... Os brancos lá não se misturavam, nem adquiriam propriedades. Os negros tinham até um salão de baile, o Salão dos Morenos, na atual Rua Lothar Felipe Christ, nº 191. As suas promoções sociais eram de elevado respeito e dignidade, virtudes que nem sempre os brancos sabiam apreciar. Pelo contrário. O que a sociedade dos brancos não tolerava que se praticasse em seus salões de baile, rapazes mal intencionados achavam que podiam fazer no Salão dos Morenos. Aí se davam mal, pois os pais negros não aprovavam a participação dos brancos em seus bailes, a não ser participar de comes e bebes ao lado da pista de dança. A medida não era um preconceito racial. Era um conselho que os pais davam aos filhos para que não namorassem e casassem entre si, negros e brancos, porque as grandes diferenças raciais podiam facilmente degenerar em desavenças conjugais e separações, exigindo-se um amor ainda maior e bem mais difícil de se cultivar durante a vida inteira. Nas imediações do Salão dos Morenos, havia um pequeno núcleo da então chamada Zona (do Meretrício), mais discreto que secreto. Só os homens sabiam e alguns rapazes que lá achavam que deviam ter os primeiros ensaios sexuais, não permitidos entre as famílias de bem. Seu acesso era pelo Beco do Martelo. Todos os primitivos caminhos do bairro eram por trilhos. Por não haver nenhuma infra-estrutura urbana, como se fosse uma "Chácara da Intendência" ou, em denominação mais recente, "Chácara da Prefeitura", lá moravam em casebres os escravos que conseguiam sua libertação, seja por alforria, seja pela Lei Saraiva-Cotegipe (1885) ou dos sexagenários, pela Lei do Ventre Livre e, definitivamente, pela Lei Áurea, de 13-5-1888. Todas as leis que "libertavam" escravos, sem Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e sem qualquer indenização por trabalhos forçados, deixavam os libertos abandonados à própria sorte, totalmente discriminados na sociedade. Desciam do "morro" e subiam ao "centro" de Lajeado, em busca de biscates e tarefas domésticas, limpar quintais, preparar canteiros, cavar valos para alicerces, descarregar as fossas "Belisário" das capungas... Como o perímetro urbano se ampliava, os primitivos "posseiros" do Negerberg ficavam obrigados a deixar seus ranchos, ainda mais quem não apresentasse título de propriedade. A prática jurídica dificultava ao negro o direito do usucapião. Outros vendiam seus lotes a preço de banana, pois não tinham recursos para pagar sua parte na urbanização do bairro, com abertura de ruas, construção de calçamentos, de calçadas de passeio, bem como extensão de redes de água e luz. Mecanismos de ordem jurídica e social impediam os descendentes de escravos suportar o custo de manutenção em seu primitivo habitat. Um dos descendentes de escravos que se destacou foi Moisés Cândido Veloso (v.), que deu origem à denominação de Vila Moisés. Também sua família saiu do arraial. O ano de 1957 movimentou o bairro. Uma equipe da Secretaria Estadual de Obras estava construindo a Hidráulica, um complexo moderno, com entrada imponente, escritório, laboratório e, principalmente, a vistosa Caixa d' Água. A Hidráulica foi solenemente inaugurada em 5-5-1958, durante o governo municipal de Mário Lampert. Entretanto, segundo Carlos A. Zuraban, no Álbum do Jubileu - Lajeado - 1891-1966 - a inauguração se deu em agosto daquele ano, dando a informação de que fornece diariamente cerca de 2.300 metros cúbicos de água potável, atendendo a aproximadamente 2000 economias, inclusive indústrias. A rede de distribuição mede, atualmente, 25 quilômetros, variando a canalização de 300 a 60mm. São dados de 1965. Impulso notável ao bairro foi o financiamento de moradias pelo BNH – Banco Nacional de Habitação, iniciado lá por 1968. Cada moradia, inicialmente padronizada, foi alterando sua fachada, ampliando e modernizando seu espaço físico. Desde 1973, um grupo de famílias iniciou suas reuniões, dando origem ao Núcleo Católico sob a invocação de São Francisco.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Igrejinha - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.596, de 27-9-1995. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o encontro da Av. Romeu Júlio Scherer com o Rio Forqueta. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Av. Romeu Júlio Scherer até 200,00 metros aquém da Rua Bom Retiro do Sul. Deste ponto segue por linha seca, paralela e distante 200,00 metros da Rua Bom Retiro do Sul, direção leste-oeste até a Rua Ulysses Guimarães, segue por esta e após pela sua projeção até o Rio Forqueta, segue por este águas abaixo até encontrar a Av. Romeu Júlio Scherer. Ponto inicial e final da descrição. A comunidade iniciou em 1991, como Loteamento Etgeton. Um dos pontos de referência era uma capela da Igreja Adventista, construída no início do século XX, identificada por igrejinha, pelo seu porte diminuto. Por esta razão, as famílias do loteamento se reuniram em assembléia, onde a maioria optou pela escolha da denominação de Bairro Igrejinha. Como já existia a Rua Igrejinha, a opção não podia ser apresentada e muito menos ser aprovada pela Câmara, pois a duplicação de nomes para próprios municipais é vedada pela Lei nº 3.457, Art. 1º, Parágrafo Único.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Imigrante - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.611, de 30-10-1995. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 7.872, de 17 de outubro de 2007. O ponto inicial é a ponte da BR-386 sobre o Arroio Forquetinha. Descrição: Do ponto inicial segue pelo eixo da Rodovia BR-386, direção noroeste, até encontrar a divisa com Marques de Souza (Travessão Auler), segue por esta divisa (Travessão Auler) até encontrar o Rio Forqueta, segue por este águas abaixo até encontrar a projeção da Rua Ulysses Guimarães, segue pela projeção da Rua Ulysses Guimarães, direção norte-sul até encontrar a projeção da Av. João Gaspar Richter, num ponto situado 80,00 metros a leste da esquina da Rua Frederico Arnaldo Weber com a Av. João Gaspar Richter, deste ponto segue pela projeção da Av. João Gaspar Richter e após pela Av. João Gaspar Richter até a Rua Pedro Júlio Dieter, segue por esta até o eixo da Rodovia BR-386, segue pelo eixo da Rodovia BR-386 até a ponte sobre o Arroio Forquetinha, ponto inicial e final da descrição. Como se vê, é o território da antiga Picada Scherer. Sua área rural está sendo tomada por moradias e microempresas, como a indústria e comércio de Bebidas Vale do Taquari, na Rua Pedro Júlio Dieter. O galpão que anteriormente era utilizado para coleta de leite e criação de animais foi adaptado e reformado para a pequena indústria – cf O Informativo, de 5-6-2003. A falta de luz e ruas de ligação impediam famílias católicas da Picada Scherer participar mais ativamente da Capela Nossa Senhora Aparecida de Olarias, amadurecendo a necessidade de criar uma comunidade própria, sob a invocação de Santo Antônio, escolhido na assembléia de 12-11-1983. Na Rua Willibaldo Eckhardt, iniciou a construção da Igreja Santo Antônio. A obra é realizada em sistema de mutirão – cf O Informativo, de 15-10-2003, sendo Flávia Gutierez a presidenta da Comunidade. Ao lado desta igreja, em 17-1-1988, foi lançada a pedra fundamental do Salão Comunitário, e 13 dias depois, um vendaval derrubou a primeira parede. Reiniciaram a obra, com o apoio da comunidade escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental Capitão Filipe Dieter (v.), existente na mesma rua.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE

 

Jardim Botânico - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 11.530, de 28 de março de 2023, alterada pela Lei nº 11.605, de 08 de agosto de 2023. Seu perímetro inicia no ponto de encontro do eixo da Rodovia BR-386 com uma linha seca em projeção da Rua Felipe Schneider; segue pelo eixo da Rodovia BR-386, em direção sudeste, até o encontro com uma linha seca em projeção da Rua dos Ipês; segue por esta e após por sua projeção até encontrar a Avenida dos Ipês; segue por esta até a Rua Carlos Spohr Filho; segue, em direção leste, pela Rua Carlos Spohr Filho até o eixo da Rodovia ERS-130; segue pelo eixo da Rodovia ERS-130, em direção sudoeste, até a ponte sobre o Arroio Saraquá; segue pelo Arroio Saraquá a montante até a Rua Carlos Spohr Filho; segue por esta, em direção leste, até a Rua 1º de Maio; segue por esta até a Rua João Valentin Gabriel; segue por esta até a Rua Alcira Machry Schossler; segue por esta, em direção leste, até a Rua Edmundo Odilo Schmitz; segue por esta até a Rua Elizabetha Francisca Persch; segue por esta, em direção leste, e após por trecho de sua projeção e novamente pela mesma via até a Rua Urbano Jaeger; segue por esta até a Avenida Benjamin Constant; segue por esta, em direção oeste, até a Rua 25 de Fevereiro; segue por esta até a Rua 9 de Maio; segue por esta até a Rua Felipe Schneider; segue por esta até seu fim; deste ponto, segue por linha seca e reta em projeção da Rua Felipe Schneider até o eixo da Rodovia BR-386, ponto inicial e final da descrição.

 

Jardim do Cedro - Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 6.613, de 27 de junho de 2001, e pela Lei nº 8.951, de 08 de novembro de 2012. O ponto inicial é a ponte da Rodovia RS-130 sobre o Arroio Saraquá. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo Arroio Saraquá, águas abaixo, até encontrar a projeção da Rua Leopoldo Schonhorst; segue pela referida projeção até a Rua Leopoldo Schonhorst; segue por esta até a Av. Maria Helena Barzotto; segue por esta até a Av. João Avelino Maria; segue por esta até a Rua Manoel Claudino Vicente; segue por esta e após por sua projeção até a divisa da propriedade de Theobaldo Eckhardt e da Escola Profissionalizante Trezentos de Gideon; segue pela referida divisa até encontrar a divisa sul das terras de Nelson Eckert; segue pela divisa sul das terras de Nelson Eckert,em direção leste-oeste, até encontrar a Rodovia RS-130; segue pela Rodovia RS-130 até a ponte sobre o Arroio Saraquá, ponto inicial e final da descrição. Um dos seus primeiros moradores foi Teobaldo Stein, nascido em 1-11-1910, em Lajeado, terceiro filho de Henrique Stein e de Ana Anastácia Lenz, ainda residente no bairro. Também João Fernandes de Oliveira foi um dos pioneiros, desde 1963. Do trevo de acesso ao bairro, até o campo esportivo, a Rua João Fernando Schneider foi asfaltada, no início de setembro de 2002, uma antiga reivindicação. Segundo o projeto, em 2003 deverá ser iniciada a construção de um ginásio de esportes, uma obra em sistema de parceria entre a Administração municipal, fornecendo o material, e a Associação dos Moradores do Bairro Jardim do Cedro, que contribui com a mão-de-obra. Em 2001, foi construído o Posto de Saúde, na Rua Otávio Trierweiler.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Moinhos – Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é a foz do Arroio Encantado no Arroio Saraquá. Descrição: Do ponto inicial segue pelo Arroio Saraquá, águas acima até o eixo da Rod. RS-130, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até a Av. Benjamin Constant, segue por esta até a Av. Presidente Castelo Branco, segue por esta até a projeção da Rua Júlio F. Born. Deste ponto segue pela projeção da Rua Júlio F. Born e após pela Rua Júlio F. Born até a Rua Pe. Theodoro Amstad, segue por esta até encontrar o Arroio Encantado, segue por este águas abaixo até sua foz no Arroio Saraquá, ponto inicial e final da descrição. Tem como limites os Bairros Centro, Florestal, Montanha, Moinhos d' Água, Jardim do Cedro e Conservas. O nome vem do Arroio Moinhos que nasce em Santa Clara do Sul e recebe o nome de Saraquá (v.) ao entrar no Município de Lajeado. A denominação se deve à existência de vários moinhos, talvez quatro, movidos pelas águas deste arroio. Segundo informações de Ivo Stürmer, havia o moinho de Pedro Oto Mallmann, que o vendeu para Alípio Miguel Sônico. Um segundo moinho era de Jacó Eckhardt. Além da moagem de grãos, ele fornecia luz elétrica para Conventos, Santa Clara e São Bento. O terceiro moinho era de Erni Fleck. Não se tem memória, mas pode ter iniciado com serraria, transformando-a em moinho de grãos de cereais, descascador de arroz, industrialização do farelo e fábrica de polvilho. No período da estiagem, um motor a vapor entrava em função.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Moinhos D' Água - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.309, de 23-9-1994. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 11.530, de 28 de março de 2023, alterada pela Lei nº 11.605, de 08 de agosto de 2023. Seu perímetro inicia no ponto de encontro da Avenida Benjamin Constant com a Rua João Reinaldo Saffran; segue pela Avenida Benjamin Constant, em direção leste, até a Rua Urbano Jaeger; segue por esta até a Rua Elizabetha Francisca Persch; segue por esta e após por linha seca em sua projeção e novamente pela mesma via até a Rua Edmundo Odilo Schmitz; segue por esta, em direção sul, até a Rua Alcira Machry Schossler; segue por esta até a Rua João Valentin Gabriel; segue por esta até a Rua 1º de Maio; segue por esta, em direção sudeste, até a Rua Carlos Spohr Filho; segue por esta, em direção oeste, até a ponte sobre o Arroio Saraquá; segue pelo Arroio Saraquá a montante até a Rua João Reinaldo Saffran; segue por esta até a Avenida Benjamin Constant, ponto inicial e final da descrição. Conforme a Mensagem Justificativa do Projeto de Lei CM nº 28-020/94, do Vereador Luís Humberto Kolling, aprovado pela Câmara em 13-9-1994, a denominação é para atender a reivindicação de moradores da área, onde antigamente, existiam vários moinhos que eram movimentados pelo Arroio Saraquá e costumeiramente os moradores se referiam ao local como "Moinhos". A Comunidade São José iniciou a construção da sua capela em fins de 1988, inaugurando-a em 11-3-1990. Adquiriu anexo mais um terreno de 356,50 m², em 31-7-1992.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Montanha - Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985 e redefinida suas confrontações atuais pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 7.735, de 14 de fevereiro de 2007. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 11.530, de 28 de março de 2023, alterada pela Lei nº 11.605, de 08 de agosto de 2023. Seu perímetro inicia no ponto de encontro do eixo da Rodovia BR-386 com uma linha seca em projeção a Rua dos Ipês; segue pelo eixo da Rodovia BR-386, em direção sudeste, até o eixo da Rodovia ERS-130; segue pelo eixo da Rodovia ERS-130, em direção sudoeste, até a Rua Carlos Spohr Filho; segue por esta, em direção oeste, até a Avenida dos Ipês; segue por esta até o ponto de encontro da linha seca de projeção da Rua dos Ipês com a Avenida Benjamin Constant; segue pela linha seca de projeção da Rua dos Ipês e após pela Rua dos Ipês até o eixo da Rodovia BR-386, ponto inicial e final da descrição. No bairro está em construção o Posto de Saúde, na Rua João Sebastiany, proximidades da RS-130, numa área total de 1.395,30 m² e investimento de R$ 453.302,19. As novas instalações compreenderão 4 consultórios médicos, 3 consultórios odontolóicos e outras salas para diferentes tipos de atendimento. A intenção da Sesama é centralizar os atendimentos de Lajeado neste posto cf Vale Notícias, de 23-8-2003. Além da Escola Comunitária de Educação Infantil Pequeno Cidadão (v.), também possui um moderno ginásio de esportes. A Comunidade Católica reunia-se na Escola Estadual Pedro Scherer, desde agosto de 1958. A construção da capela, sob a invocação de Nossa Senhora Aparecida, foi inaugurada em 1967. Em maio de 1980 foi inaugurado o seu pavilhão de festas. Mais distante, uma nova comunidade se organizou, sob a invocação de São Roque. Suas celebrações eram feitas no Ginásio de Esportes da Associação dos Moradores do Bairro Montanha.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE
 

Morro 25 - Bairro de Lajeado, criado pela Lei nº 5.345, de 4-11-1994. As atuais confrontações foram fixadas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o entroncamento da Travessa Saidan com a Rua Bernardino Pinto. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Rua Bernardino Pinto até seu entroncamento com a Av. Beira Rio. Deste entroncamento, segue por linha seca a reta de aproximadamente 300,00 metros, pela projeção da Rua Bernardino Pinto, direção noroeste até o Rio Taquari, segue por este águas abaixo até atingir a projeção da Rua da Divisa. Deste ponto segue pela Projeção da Rua da Divisa e após pela Rua da Divisa (divisa municipal com Cruzeiro do Sul) até a Travessa Saidan, segue por esta até a Rua Bernardino Pinto, ponto inicial e final da descrição. Localizado na margem direita do Rio Taquari, entre a divisa com o Município de Cruzeiro do Sul e os Bairros das Nações e Santo Antônio. Já foi identificado também por Morro dos Wiebbelling, pois lá moravam Teodoro Wiebbelling e Luís Filipe Rodrigo Wiebbelling. A denominação vem de uma antiga Sociedade 25 de Julho, formada pelos sócios da Fábrica de Conservas Oderich e de grande número de imigrantes e teuto-brasileiros residentes na então picada São Bento, hoje dividida em Bairros Conservas, Morro 25 e Passo de Estrela. Havia também sócios da cidade de Estrela, que atravessavam o rio para participar de suas festas e promoções. Um dos líderes que mais se destacou nesta Sociedade Alemã 25 de Julho foi Teodoro Wiebbelling (v.).

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Nações - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.048, de 9-9-1993. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o entroncamento da Travessa Saidan com a Rua Bernardino Pinto. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Travessa Saidan até a Rua da Divisa, segue por esta (divisa municipal com Cruzeiro do Sul) até encontrar o eixo da Rod. RS-130. Deste ponto segue pela Projeção da Rua da Divisa (divisa municipal com Cruzeiro do Sul) até encontrar a Estrada do Travessão, segue por esta (divisa municipal com Cruzeiro do Sul) e após pela projeção da Estrada do Travessão até o eixo da Rod. RS-130, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até a Rua Bernardino Pinto, segue por esta até a Travessa Saidan, ponto inicial e final da descrição. Está encravado entre a divisa com o Município de Cruzeiro do Sul, Bairro Santo Antônio e Bairro Morro 25. O bairro está sendo servido pela Escola Comunitária de Educação Infantil Mundo Mágico (v.) e pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Koefender (v.). Atendendo a reivindicação da AMBN, a Secretaria Municipal de Agricultura concluiu, no início de setembro de 2002, o canteiro no trevo de acesso ao bairro. Foi feita uma pequena elevação, com plantação de leivas e flores. Em concreto e tijolo, foi montado o letreiro, que identifica o nome do bairro.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Olarias - Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o entroncamento da Rua (Presidente) João Goulart com a Rua Rio Grande do Sul. Descrição: Do ponto inicial, pela Av. (Rua) Rio Grande do Sul até seu fim. Deste ponto, segue por linha seca e reta em sua projeção até o eixo da Rod. BR 386, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até encontrar a Av. (Rua) Paulo Emílio Thiesen (próximo ao posto de gasolina do Bairro Centenário), segue por esta até a Rua Ulysses Guimarães, segue por esta até 200,00 metros além da Rua Bom Retiro do Sul. Deste ponto, segue por linha seca, paralela e distante 200,00 metros da Rua Bom Retiro do Sul até encontrar a Av. (Rua) Romeu Júlio Scherer, segue por esta até a Rua (Presidente) João Goulart, segue por esta até a Rua Alberto Schneider, segue por esta até a Rua Albino Petry, segue por esta até a Rua (Presidente) João Goulart, segue por esta até a Av. (Rua) Rio Grande do Sul, ponto inicial e final da descrição. Como se vê, o próprio legislador não respeita os tipos de artérias, usando indevidamente Avenida em vez de Rua. Primitivamente era conhecido, ora por Neu Österreich ou Nova Áustria, ora por Neu Wien ou Nova Viena, sua capital. No Livro de Eleitores de Estrela, de 1890, a localidade denominava-se Picada dos Conventos, como 4º quarteirão eleitoral, com 33 eleitores. O núcleo era muito forte, havendo quatro casas comerciais: Augusto Jaeger, Jacó Bast, Luís Jaeger e Pedro Noschang. Além da praça, o bairro tem uma lagoa natural, originada de uma vertente de água., situada na Rua Paulo Emílio Thiesen. O primeiro e único oleiro, então, foi Jacó Berwig Filho, com 47 anos de idade. A primeira entidade que se organizou no bairro foi a Comunidade Evangélica, ainda no final do século 19. Da Comunidade Católica Nossa Senhora Aparecida se desmembrou a de São José Operário, cujas primeiras reuniões ocorreram desde 10-10-1982. A primeira festa no prédio novo do Salão da Comunidade em construção foi em 12-3-1989, concluindo-se as obras no ano seguinte. Um novo Núcleo Católico se organizou em 15-8-1991, nas dependências do Esportivo Clube Olarias, sob a invocação de Santa Rita de Cássia. Seus detalhes se encontram em Grão de Mostarda – Caminhada da Paróquia de Santo Inácio, pp.133-134.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Planalto - Bairro de Lajeado, denominação aprovada pela Câmara de Vereadores em 24-6-1997, transformada em Lei nº 5.931, de 1-7-1997. As atuais confrontações são fixadas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o cruzamento da Rua (Presidente) João Goulart com a Rua Romeu Júlio Scherer. Descrição: Do ponto inicial, segue pela Av. (Rua) Romeu Júlio Scherer até o Rio Forqueta, segue por este, águas abaixo até se defrontar com a projeção da Rua Albino Petry, segue por esta projeção, direção norte-sul até se encontrar com a Rua Alberto Schneider, segue por esta até a Rua (Presidente) João Goulart, segue por esta até a Av. (Rua) Romeu Júlio Scherer, ponto inicial e final da descrição. O termo significa uma grande extensão de terreno plano ou pouco ondulado, elevado, cortado por vales nele encaixados. Também é o nome do Palácio, em Brasília, sede principal da Presidência da República. Um núcleo de famílias católicas se organizou em comunidade, sob a invocação de Nossa Senhora do Caravággio.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Santo André - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.034, de 23-8-1993. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o cruzamento da RS-130 com a BR-386. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até a projeção da Av. (Rua!) Rio Grande do Sul, segue pela projeção da Av. (Rua) Rio Grande do Sul e após pela Av. (Rua) Rio Grande do Sul até a Rua João Luiz da Rocha, segue por esta até o eixo da Rod. RS-130, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até a Rod. BR-386, ponto inicial e final da descrição. Primitivamente chamava-se Vila Cohab. O nome do bairro se deve à Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo André (v.), transferida de Vila Fão, em 1973. Em 1980, com a execução do projeto Profilurb, a população aumentou consideravelmente. Em fase final de construção, o salão comunitário foi duramente atingido na madrugada de 12-9-2002, com a derrubada parcial de uma parede. S. André foi, inicialmente, discípulo de João Batista e, depois, um dos 12 e primeiros Apóstolos de Jesus Cristo, irmão de S. Pedro, ambos pescadores da Betsaida, moradores em Cafarnaum. Antigos autores afirmam que S. André pregou o cristianismo no sul da Rússia e nos Bálcãs, martirizado em Patras, na Grécia. Pela tradição consta ter sido o autor do livro apócrifo dos “Atos de André e de Matias”. É festejado em 30 de novembro.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Santo Antônio - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 5.047, de 9-9-1993. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998, alterada pela Lei nº 8.951, de 08 de novembro de 2012. O ponto inicial é o entroncamento da Av. Beira-Rio com a Rua Bernardino Pinto. Descrição: Do ponto inicial segue pela Rua Bernardino Pinto até o eixo do Rodovia RS-130; segue pelo eixo do Rodovia RS-130 até a divisa sul das terras de Nelson Eckert; segue por esta divisa até encontrar a divisa da propriedade de Theobaldo Eckhardt (exclusive) e da Escola Profissionalizante Trezentos de Gideon (inclusive); segue pela referida divisa até o Rio Taquari; deste ponto segue pelo Rio Taquari, águas abaixo, até a projeção da Rua Bernardino Pinto; deste ponto segue em linha reta, na direção oeste, até encontrar o entroncamento da Av. Beira Rio com a Rua Bernardino Pinto, ponto inicial e final da descrição. Foi denominado, primitivamente, Chácara da Prefeitura. Como área pública, junto ao trilho de pedestres e carroça, na década de 1950 começaram a surgir alguns casebres, próximos a uma fonte de água, sendo a Vovó Leontina uma das primeiras. Com a fundação da Saidan, em 1953, e a criação da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Oscar Karnal, em 1956, cresceu o número de choupanas. Para angariar fundos e dar assistências às famílias carentes, a Irmã Reinalda Moesch fundou o Clube Beneficente de Senhoras Lajeadenses, conseguindo envolver a administração municipal para que fosse construído um barracão habitacional para 18 famílias, lá por 1966. A falta de limpeza, dentro e fora das moradias, a proliferação de cachorros, gatos, bichos, moscas e insetos deram ao conjunto habitacional o apelido de “Chiqueirão”. Entretanto, as melhorias atraiam mais invasores e surgiam novas barracas. Desde 1973, a população passou a ter uma assistência social mais sistemática, com palestras para pais e crianças, cadastro dos carentes para obtenção de alimentos, assistência médica e medicamentos, através da Sethasas. A partir de 1977, o núcleo foi loteado, com um traçado de ruas, tentando-se criar uma nova imagem com a denominação de Vila Santo Antônio. Embora o termo Vila signifique sede de um distrito, a maioria da população rejeitava o nome Vila, passando a ser Bairro Santo Antônio. Devido ao notável aumento da população, a Comunidade Católica se desmembrou em duas. A Comunidade Santo Antônio adquiriu um terreno de 2.500 m², em 27-11-1973. Com recursos da Alemanha, foi iniciada a construção da Capela, em janeiro de 1977, inaugurada no ano seguinte. As missões de 1982 fizeram surgir seis Comunidades Eclesiais de Base. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida adquiriu um terreno de 990 m², em 13-12-1988, uma doação da Comunidade de São Bento. No ano seguinte foi iniciada a construção da capela, em forma de mutirão, recebendo ajuda de igrejas da Alemanha. Também a Igreja Evangélica Assembléia de Deus vem contribuindo pela formação religiosa da população, estabelecendo, em 1976, a sua comunidade. Com o aumento da população, foi construído o prédio do CIEP, com moderno sistema de ensino. No final de 2002, foram concluídas as obras do novo Cemitério Municipal (v.). Em 23-8-2003, várias entidades assinaram um convênio com a Univates, com o objetivo de levar soluções técnicas e definitivas a problemas sociais e educacionais do bairro. A Univates se engajou no projeto, coordenado por Rogério José Schuck, com a participação inicial de quatro cursos da Instituição: Educação Física, Fisioterapia, Direito e Pedagogia. Há poucas décadas, universitários se engajavam em tais atividades através do Projeto Rondon. “Queremos afastar o jovem da droga e dar mais qualidade de vida à população local”, explicou o secretário da Associação dos Moradores do Bairro Santo Antônio, Marco Antônio Lenz – cf O Informativo, de 25-8-2003.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

São Bento - Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é a Foz do Arroio Pequeno no Arroio Saraquá. Descrição: Do ponto inicial segue pelo Arroio Pequeno, águas acima até o Travessão Norte da Antiga Fazenda São Bento, segue por este travessão (divisa municipal com Cruzeiro do Sul), direção leste-oeste até encontrar o Arroio Senden, segue por este, águas abaixo (divisa municipal com Santa Clara do Sul) até sua foz no Arroio Saraquá, junto à divisa das terras de Darci Schmidt (inclusive) e Cezário Garcia (exclusive); segue pela divisa das terras de Darci Schmidt (inclusive) com Cezário Garcia e Alvino Johann (exclusive) até a projeção da Av. Benjamin Constant, segue pela projeção e após pela Av. Benjamin Constant até a estrada de São Bento a Conventos, segue por esta até o Arroio Saraquá, segue por este águas abaixo até a foz do Arroio Pequeno, ponto inicial e final da descrição. Linha colonial e bairro, na margem esquerda do Arroio Saraquá, junto à estrada que conduz a Santa Clara do Sul, ou seja, Av. Carlos Spohr Filho. A comunidade evangélica iniciou a construção da nova igreja, em 2-12-1983. A Comunidade Três Mártires se localiza em São Bento. A antiga capela de madeira foi demolida e, em 20-3-1949, foi cimentada a pedra angular da nova capela. Depois de concluída, a comunidade construiu a Escola Paroquial, de 8m x 12m, inaugurando-a em 4-3-1956. Em 1995, foi iniciada a construção do Ginásio Esportivo, arrecadando R$ 30 mil iniciais entre os moradores e R$ 40 mil da Município, através da Associação dos Moradores de São Bento, além de outros recursos, como Sociedade Esportiva, Clube de Mães e de Jovens, Projeto Conviver, Apostolado da Oração, OASE, comunidades católica e evangélica, para cobrir o custo total de R$ 150.000. Foi inaugurado em 22-11-1998. Outras melhorias, como nova rede telefônica, de luz e água, foram implantadas em 1998 e 1999. Em 13-10-1998, para fins de urbanização, a linha foi dividida em dois bairros: São Bento e Floresta, antes também conhecida por Ferro Velho. Em 2003, entre outras reivindicações, a Associação dos Moradores do Bairro São Bento, pede o acostamento da Av. Carlos Spohr Filho, isto é, nas margens da RS-413, de responsabilidade do Governo do Estado. Sobre o patrono do bairro veja Escola Municipal de Ensino Fundamental São Bento.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

São Cristóvão - Bairro em Lajeado, oficialmente criado pela Lei nº 3.658, de 3-7-1985. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o cruzamento da BR-386 com a RS-130. Descrição: Do ponto inicial, segue pelo eixo da Rod. RS-130 até Av. (Rua!) Amazonas, segue por esta até a Av. Sen. Alberto Pasqualini, segue por esta até a Rua Sergipe, segue por esta até a Rua Leopoldo Lampert, segue por esta até a divisa das terras do Estado do Rio Grande do Sul (?) (FEBEM), segue pela referida divisa até a Rua Alvino Ritter, segue por esta até a Rua Moisés Cândido Veloso, segue por esta até a Rua José Alfredo Spohr, segue por esta até a Rua Adão Ely, segue por esta e após pelo seu prolongamento até eixo da Rod. BR-386, segue pelo eixo da Rod. BR-386 até a Rod. RS-130, ponto inicial e final da descrição. A expansão da Souza Cruz S. A. em Lajeado programou, lá por 1952, estabelecer também uma filial da Cia. Industrial de Papel Pirahy, vinda do Rio de Janeiro, para produção de papel carbono, de embalagem para cigarros e de uso geral. Os grandes pavilhões da indústria, na época, davam uma imagem de progresso, atraindo a migração de funcionários, motoristas e operários. Foram surgindo muitas moradias em torno da nova fábrica, casas de comércio, Grupo Escolar da Piraí, transporte urbano, posto de gasolina. O núcleo tomou o nome de Bairro Piraí. No final da mesma década, possantes máquinas rodoviárias rasgaram a terra, dinamites explodiram blocos de pedras, fazendo surgir a BR-386 e separando o Bairro Piraí da cidade. Pe. Ericko anotou no livro Tombo que a primeira missa na Escola do Piraí foi celebrada em 28-8-1960, sendo a freqüência muito grande. Várias vilas surgiam no bairro, destacando-se, entre as primeiras, a Vila Jardim e Bela Vista. O desenvolvimento em ritmo acelerado exigia, além de melhorias na infra-estrutura de ruas, calçamento, luz, água, transporte, comércio, indústria, serviços de profissionais liberais, escola, esporte e lazer, a assistência religiosa. Como havia no bairro residindo muitos motoristas e a sede de uma empresa de transporte urbano, a devoção a São Cristóvão já era uma tradição, sendo escolhido como padroeiro da comunidade e novo nome do bairro. Dom Alberto Etges assinou o decreto da criação da Paróquia São Cristóvão em 31-12-1963, e a nomeação de Frei Lucas Corbellini, da Ordem dos Frades Menores, como seu primeiro pároco. A instalação da nova Paróquia e a posse do pároco se deu no festivo domingo de 5-1-1964, com uma procissão de 126 veículos. Assinaram a Ata de posse também Armindo Theisen, Lourenço Mayer da Silva e Ney Arruda. Em 4-10-1965, houve a fundação do Círculo Operário e a Juventude Operária Católica. Uma das primeiras medidas de Frei Lucas foi acompanhar, em 14-1-1964, o Vereador Ney Santos Arruda a Porto Alegre para uma visita ao governador Ildo Meneghetti, obtendo a promessa da criação, no Bairro São Cristóvão, de um ginásio moderno e a doação de duzentos mil cruzeiros às obras sociais, como registra o livro Tombo da Paróquia São Cristóvão. O projeto de um estabelecimento de ensino da rede estadual foi montado em cima da realidade do bairro, para ser um Ginásio Orientado para o Trabalho. Entretanto, não havendo, de imediato, instalações adequadas no bairro, nem tempo ou vontade política para construir um prédio novo, e, para que Lajeado não perdesse a oportunidade de um colégio público gratuito, o ginásio se estabeleceu, provisoriamente, nas dependências da Escola Estadual Fernandes Vieira. Anos mais tarde, na paróquia se estabeleceram a Escola Estadual de Educação Básica Érico Veríssimo (1º e 2º Grau), a Escola Estadual de Ensino Fundamental Otília Correa de Lima, a Escola da Apae, o Centro Esportivo Municipal (v.), o Centro Gemológico do Senai e a própria Universidade. Desde a 6ª série do Fundamental até o final do Ensino Médio, os alunos podem se matricular ou cursar por disciplinas. Na reunião da Câmara de Vereadores no bairro, em 30-9-2003, a Vereadora Sueli Agostini destacou as obras executadas pela Prefeitura no bairro, destacando a construção da Escola de Educação Infantil Entre Amiguinhos; a renovação e aquisição de equipamentos para a Escola Municipal Junto à Fates; reformas no Centro Esportivo Municipal; pavimentação de 90% das ruas no bairro; auxílio na construção da sede do E. C. São Cristóvão e o repasse de subvenções a várias entidades – cf Vale Notícias, de 6-9-2003. Além do Posto de Saúde, o Centro de Atendimento à Mulher, em 2003, foi enriquecido com uma autoclave. No segundo semestre de 2003, intensificou-se o movimento em prol da criação de uma Delegacia de Polícia no bairro.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 – IBGE
 

Universitário - Bairro em Lajeado, criado pela Lei nº 3.427, de 25-10-1983. As atuais confrontações foram estabelecidas pela Lei nº 6.152, de 14-10-1998. O ponto inicial é o cruzamento da Rua Amazonas com a RS-130. Descrição: Do ponto inicial segue pelo eixo da Rod. RS-130 até o Rio Forqueta, segue por este, águas abaixo até sua foz no Rio Taquari, segue por este águas abaixo até encontrar a Estrada Barra da Forqueta, segue por esta até a Av. (Rua!) Rio Grande do Norte, segue por esta até a projeção da Av. Alberto Müller, segue por esta projeção e após pela Av. Alberto Müller e novamente pela projeção da Av. Alberto Müller até a Rua Pedro Osvaldo Dahlen, junto a divisa das terras do Estado do Rio Grande do Sul (?) (Febem), segue pela divisa das terras do Estado do Rio Grande do Sul até a Rua Leopoldo Lampert, segue por esta até a Rua Sergipe, segue por esta até a Av. Senador Alberto Pasqualini, segue por esta até a Av. (Rua) Amazonas, segue por esta até a Rod. RS-130, ponto inicial e final da descrição. Abrange os loteamentos Simonetti, Berwanger, Ametista, Armindo Koppes, Barra da Forqueta, Ipê, Wiebbelling, Sabiá e Verdes Vales. O nome do bairro se deve à influência e vizinhança da antiga Apeuat, depois Fates e atualmente Univates, entidades mantenedoras dos cursos universitários.

Veja dados do Censo Demográfico 2010 - IBGE

 


Anexos
Tabela 01 - População dos bairros de Lajeado - 1996, 2000, 2007 e 2010
7.4 kB
PDF
Tabela 02 - Crescimento populacional dos bairros de Lajeado
Mapa Político de Lajeado - Atualizado em 17/10/23

de

0